top of page

Para EY, Brasil pode ser referência em transição energética

  • Foto do escritor: AutomaTO Elétrica e Automação Industrial
    AutomaTO Elétrica e Automação Industrial
  • 29 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Segundo um estudo recente da consultoria e auditoria EY em parceria com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) sobre a atratividade da mineração no Brasil, há destaque para o potencial geológico, a disponibilidade de minérios e metais necessários para a transição energética, as medidas de descarbonização e a disponibilidade de capital de um setor, que produz mais de 90 minerais que geram receitas anuais superiores a US$ 50 bilhões. O mapeamento geológico atualmente descreve apenas 27% do território brasileiro em escalas adequadas para decisões de investimentos em prospecção mineral e melhorar o ecossistema de pesquisa geológica e os modelos de financiamento para a exploração são cruciais, já que o Brasil tem apenas 19 centros de pesquisas de tecnologia e inovação em geologia.


Onze dos principais minerais produzidos no Brasil (ferro, ouro, cobre, níquel, alumínio, estanho, manganês, nióbio, zinco, cromo e vanádio) somam aproximadamente 90% do valor da produção total, além daqueles considerados estratégicos para o desenvolvimento de tecnologias de transição energética, como o lítio, níquel, grafite e minerais terras raras.


O volume de recursos movimentados por países que possuem um mercado de mineração mais estruturado foi três vezes maior quando comparado ao volume movimentado no Brasil. Neste período, as empresas brasileiras do setor de mineração captaram um total de US$ 9,6 bilhões – cerca de 81% em dólar. As emissões das grandes empresas representam 74% desse total. Já as empresas menores captaram apenas US$ 722 milhões em moeda brasileira, o que representa apenas 8% do volume total. “As empresas maiores possuem projetos em diferentes fases de operação e, portanto, captam com riscos e garantias corporativas. Com isso, conquistam mais confiança do mercado, têm acesso a um maior número de investidores e maiores montantes. As empresas menores, que tipicamente possuem todos os fluxos atrelados a um projeto pré-operacional, acabam tendo o seu custo de captação agravado por conta dos riscos inerentes ao empreendimento”, explica Sartório. O estudo conclui que o esforço coordenado entre governo, indústria, academia e sociedade pode posicionar o Brasil como líder na produção de minerais estratégicos, e afirma que esse caminho envolve inovação contínua, investimentos estratégicos e um compromisso inabalável com a sustentabilidade e a responsabilidade social.


Comments


©2024 por AutomaTO Elétrica e Automação Industrial. Palmas/Tocantins. CNPJ: 52.596.714/0001-08

bottom of page