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Linhas de crédito anunciadas na Agrishow devem adicionar R$ 80 bilhões ao agro

O governo federal prevê que novas modalidades de crédito, seguro e financiamento de armazenagem agrícola vão adicionar R$ 80 bilhões ao apoio federal a produtores rurais. Entre as novidades, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a nova Lei de Depreciação Super Acelerada. Ainda em trâmite no Congresso Nacional, o texto prevê a depreciação de maquinários agrícolas a partir de dois anos de uso, em vez de 15, como ocorre hoje. A mudança terá como objetivo estimular a compra de equipamentos mais atualizados.


O vice-presidente mencionou ainda a proposta de criação da nova Letra de Crédito para Desenvolvimento (LCD), um título de renda fixa isento de imposto de renda e similar a LCIs e LCAs, instrumentos que atraem recursos para operações de crédito imobiliário e agrícola, respectivamente. O novo título deverá reforçar a captação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoio ao agro. Ontem, o banco de fomento lançou oficialmente o CPR BNDES, instrumento que prevê limite de empréstimo, por cliente, de R$ 20 milhões a cada 12 meses, com prazo de pagamento de até 60 meses, sendo até 24 meses de carência. O BNDES disse que, com a iniciativa, o crédito próprio do banco para o agronegócio poderá chegar a R$ 10 bilhões em 2024.


Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a nova linha de crédito é uma medida que complementa a autorização que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deu para a repactuação de dívidas. "E, agora, temos essa nova linha de crédito, para que possam se recapitalizar ou até mesmo pagar alguma dívida privada”, disse Fávaro.



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